quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Jolie é capa de Istoe Gente



Angelina Jolie pisa firme, segura de si, ao entrar na suíte do hotel Regency de Nova York. O vestido preto de decote vertiginoso só acentua a sensualidade explosiva da mulher que virou a cabeça de Brad Pitt. É o oposto de Jennifer Aniston, de quem o astro se divorciou ao conhecer Angelina na filmagem de Sr. e Sra. Smith (2005). "Minha vida sempre foi repleta de emoções fortes, tanto boas quanto ruins. Tive de fazer escolhas, mas nunca me arrependi", diz a atriz de 31 anos. Angelina conquistou tudo o que pediu a Deus. "Hoje me sinto realizada. Não há nada melhor que acordar no meio da noite com o barulho de Brad tentando trocar duas fraldas ao mesmo tempo", conta, referindo-se a Shiloh, de sete meses, filha biológica do casal, nascida na Namíbia, e Zahara, de dois anos, adotada na Etiópia. O cambojano Maddox, de cinco anos, também adotado, completa a família. "Tenho amor na minha vida. Não ouso pedir mais nada, a não ser saúde para os meus filhos." Angelina só não se sente mais feliz porque queria ter uma conversa com Jennifer Aniston, para esclarecer que nunca teve "a intenção de magoá-la". A atriz falou a Gente durante o lançamento de O Bom Pastor, que chega ao Brasil em fevereiro, no qual ela interpreta, curiosamente, uma mulher infeliz no amor, casada com um agente da CIA (Matt Damon) que a ignora.

Você já foi louca e selvagem... O que a fez mudar? Diria que encontrou o verdadeiro amor?

Não conte isso a Brad (risos). Sim, eu o amo muito.

Você parece muito mais sossegada agora...

É que a minha família me deixa exausta (risos). A verdade é que hoje tenho muito mais paz no meu coração, apesar de acumular muito mais responsabilidades. Quando tinha vinte e poucos anos, eu me deixava perturbar com as coisas mais idiotas. Hoje, se os meus filhos estão saudáveis, nada consegue estragar o meu dia.

Como foi a experiência de dar à luz e como isso afetou a sua relação com os filhos adotados?

Como fiz cesariana, foi tudo rápido (risos). Brad e eu achamos tudo muito estranho inicialmente. O parto é uma das coisas mais incríveis de se testemunhar. É a vida em sua forma mais pura, quando a criança respira pela primeira vez. Ao mesmo tempo, a experiência do nascimento de Shiloh não é mais especial para mim do que o dia em que conheci Zara ou Mad. Até pensei que seria, o que me deixou um pouco nervosa. Tinha receio de que dar à luz fosse mudar algo dentro de mim, mas não fez diferença.

O nascimento da filha não os fez pensar em casamento?

Fui casada duas vezes (com o ator Jonny Lee Miller, de 1996 a 1999, e com o também ator Billy Bob Thornton, de 2000 a 2003). É uma coisa linda. Mas Brad e eu não sentimos essa necessidade. Nem chegamos a discutir o assunto porque não sentimos que falta algo. Nós apenas nos preocupamos em legalizar a nossa relação com as crianças, pelo fato de termos uma filha biológica e dois adotados. Para nós, é mais importante sermos os pais das crianças do que casados. Até porque o casamento não solucionaria essa questão. Elas têm de ser adotadas legalmente.

Pensa em adotar de novo?

Sim.

Não se sente desestimulada com o que aconteceu com Madonna?

Todos nós sabemos que foi pura idiotice da imprensa. Simplesmente procuraram por algo negativo na bela atitude dela, que deu um lar ao menino. Mas Madonna sabia muito bem que estava adotando em um país (o Malauí) onde não há legislação para adoção, o que tornou a situação tão incomum. Eu não faria nessas condições.

Entende a fascinação que você exerce sobre as pessoas?

O mundo fica fascinado com pessoas diferentes em períodos diferentes. Hoje sou eu, mas amanhã eles encontrarão uma outra pessoa e assim por diante. Brad e eu sabemos que estamos no centro das atenções agora, mas nós nos recusamos a levar isso
muito a sério. Por acaso somos nós. Não temos escolha. Mas tentamos não ficar cientes disso o tempo todo. Do contrário, isso afetaria demais a nossa vida.

Como conseguem levar uma vida normal?

Bom, o que é uma vida normal? As coisas que não podemos fazer agora? Como pegar as crianças e visitar a Disneylândia? Para isso precisamos ter cuidado, claro. Mas dentro de casa somos uma família como qualquer outra. As crianças certamente desempenham um papel importante nessa nossa normalidade. E o fato de viajarmos bastante também não nos deixa presos nessa situação. Quando não estamos filmando ou promovendo filmes, estamos viajando e aprendendo sobre outras culturas com as crianças.

Você mesma pilota o avião quando viajam?

Sim, adoro voar. Tirei licença há dois anos.

Pitt também pilota?

Sim. Ele também tirou a licença.

Quem é o melhor dos dois?

Bem, eu piloto há mais tempo. Mas ele é melhor fazendo as checagens de todos os detalhes antes de levantar vôo. Sou melhor nas decisões impulsivas, quando as coisas saem de controle (risos).

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