Fonte: Rolling Stone
Por Peter Travers da Rolling Stone dos Estados Unidos (3/4 estrelas)
"Salt", estrelando a sexy Angelina Jolie como uma agente da CIA acusada de ser uma dupla espiã russa, está preparado para deixar você com o pulso tão disparado que seu cérebro vai párar e pensar "Que ***** é essa!?". Vá assistir ao filme sem pensar de forma lógica, se não você vai perder a diversão. "Salt" tem ação o bastante para fazer você perder o senso e para tornar Jolie uma pessoa com super poderes e com culhões para assumir os Estados Unidos, a Rússia e a Coréia do Norte, e ainda, esnobar os críticos que não gostam de sua tensa credulidade.
Jolie interpreta Evelyn Salt, uma espiã que no começo do filme está sedo libertada de uma prisão norte coreana depois de uma forte tortura que transformaria qualquer homem fortão em uma geléia. E olha que o papel quase foi interpretado por um, mas Tom Cruise passou o projeto para frente alegando que o filme era muito parecido com "Missão Impossível".
Escolha Jolie e algo vantajoso irá ser adicionado ao filme: atualidade. Espiões dormentes estão em grandes manchetes já que o FBI prendeu, recentemente, 10 membros de uma "sociedade" espiã russa, suspeitos de viver nos Estados Unidos por quase uma década. E quem conseguirá se esquecer de Anna Chapman (ou Anya Kushchenko)? A bela ruiva que trabalhava em Manhattan, participava de festas enquanto passava informações para os Russos. A Guerra Fria está de volta, baby, e "Salt" está seguindo a onda.
Não importa que o script tenha sido feito por Kurt Wimmer, o autor de "Código de Conduta" voa em fantasias que deixariam os filmes de Jolie, "Lara Croft Tomb Raider" e "O Procurado" com vergonha. "Salt" teve o benefício de ser dirigido por Phillip Noyce, o diretor australiano que mostrou seu lado ardiloso com "Geração Roubada" e " O Americano Tranquilo". Mas não desta vez. Com "Salt", Noyce se torna um arquiteto especializado em ação. E Jolie está à altura de competir. Ela escala edifícios descalça, salta de pontes para veículos em movimento e explode prédios em Nova Iorque e em Washington. Coma seu coração, Matt Damon. Salt é Jason Bourne sem amnésia.
E se eu estou economizando com os detalhes da trama é por sua causa. Este quente filme tem tantas surpresas que não deve ser estragado. Só vou dizer isso: Salt começa a ficar bom quando um desertor russo (Daniel Olbrychski) aponta Evelyn Salt como uma espiã russa. Ela então foge e diz que quer salvar seu marido cientista (August Diehl). Liev Schreiber, como o chefe da CIA, acredita nela. Chiwetel Ejiofor, interpretando o diretor da agência, não. Os dois tem de atuar então, com a intenção de deixar você adivinhar. Mas é a ferocidade e o sentimento de Jolie que nos faz ficar do lado de Salt ao dizer que o Dia X vai acontecer e que será quando os espiões russos dormentes pretendem se levantar e tomar a América à força. Um grande tema para um filme. Segure-se. E um furacão de ação!
Por Peter Travers da Rolling Stone dos Estados Unidos (3/4 estrelas)
"Salt", estrelando a sexy Angelina Jolie como uma agente da CIA acusada de ser uma dupla espiã russa, está preparado para deixar você com o pulso tão disparado que seu cérebro vai párar e pensar "Que ***** é essa!?". Vá assistir ao filme sem pensar de forma lógica, se não você vai perder a diversão. "Salt" tem ação o bastante para fazer você perder o senso e para tornar Jolie uma pessoa com super poderes e com culhões para assumir os Estados Unidos, a Rússia e a Coréia do Norte, e ainda, esnobar os críticos que não gostam de sua tensa credulidade.
Jolie interpreta Evelyn Salt, uma espiã que no começo do filme está sedo libertada de uma prisão norte coreana depois de uma forte tortura que transformaria qualquer homem fortão em uma geléia. E olha que o papel quase foi interpretado por um, mas Tom Cruise passou o projeto para frente alegando que o filme era muito parecido com "Missão Impossível".
Escolha Jolie e algo vantajoso irá ser adicionado ao filme: atualidade. Espiões dormentes estão em grandes manchetes já que o FBI prendeu, recentemente, 10 membros de uma "sociedade" espiã russa, suspeitos de viver nos Estados Unidos por quase uma década. E quem conseguirá se esquecer de Anna Chapman (ou Anya Kushchenko)? A bela ruiva que trabalhava em Manhattan, participava de festas enquanto passava informações para os Russos. A Guerra Fria está de volta, baby, e "Salt" está seguindo a onda.
Não importa que o script tenha sido feito por Kurt Wimmer, o autor de "Código de Conduta" voa em fantasias que deixariam os filmes de Jolie, "Lara Croft Tomb Raider" e "O Procurado" com vergonha. "Salt" teve o benefício de ser dirigido por Phillip Noyce, o diretor australiano que mostrou seu lado ardiloso com "Geração Roubada" e " O Americano Tranquilo". Mas não desta vez. Com "Salt", Noyce se torna um arquiteto especializado em ação. E Jolie está à altura de competir. Ela escala edifícios descalça, salta de pontes para veículos em movimento e explode prédios em Nova Iorque e em Washington. Coma seu coração, Matt Damon. Salt é Jason Bourne sem amnésia.
E se eu estou economizando com os detalhes da trama é por sua causa. Este quente filme tem tantas surpresas que não deve ser estragado. Só vou dizer isso: Salt começa a ficar bom quando um desertor russo (Daniel Olbrychski) aponta Evelyn Salt como uma espiã russa. Ela então foge e diz que quer salvar seu marido cientista (August Diehl). Liev Schreiber, como o chefe da CIA, acredita nela. Chiwetel Ejiofor, interpretando o diretor da agência, não. Os dois tem de atuar então, com a intenção de deixar você adivinhar. Mas é a ferocidade e o sentimento de Jolie que nos faz ficar do lado de Salt ao dizer que o Dia X vai acontecer e que será quando os espiões russos dormentes pretendem se levantar e tomar a América à força. Um grande tema para um filme. Segure-se. E um furacão de ação!
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