quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Seis, já era: hoje quatro pessoas separam você da Angelina Jolie – graças ao Facebook

Fonte: Epoca Negocios

Reprodução Internet

Até alguns anos atrás, a teoria dizia que seis pessoas separavam qualquer ser humano de outro totalmente desconhecido – digamos, bastariam seis pessoas como ponto de contato entre você e a atriz Angelina Jolie, por exemplo. Só que um estudo publicado recentemente pelo Facebook garante que essa “distância” caiu agora para menos de cinco pessoas – 4,74 pessoas, para ser mais exato. Em algumas partes do mundo, como Estados Unidos, Suécia ou Itália, esse número pode cair ainda mais, para praticamente 4.
E, dizem eles, você deve agradecer à rede social criada por Mark Zuckerberg.

O estudo do Facebook estabeleceu que em 2008 essa conexão já havia encolhido de seis para cinco (5,28 pessoas). Mas com a explosão do networking, seja para encontrar amigos ou melhorar relações de trabalho, a distância entre dois pontos de contato diminuiu mais rapidamente para as tais 4,74 pessoas.

A maioria das conexões na rede social, em torno de 84%, é feita por usuários dentro do mesmo país – deixando 16% para os contatos com pessoas do exterior. Outro ponto que chamou atenção é que os internautas costumam ser conectados a pessoas com um número similar de amigos e da mesma idade. Isso se aplica, inclusive, a pessoas de 60 anos.

O estudo também mostra que esse avanço é resultado de se ter mais gente conectada à internet, até mesmo em áreas rurais da China. Em tese, quanto mais conexões com a internet, maiores são as probabilidades de que esse conhecimento seja feito de maneira mais direta.

Para chegar ao resultado, o Facebook trabalhou com pesquisadores da Università degli Studi de Milão, na Itália, e levou em conta 721 milhões de usuários ativos – o equivalente a 10% da população mundial e um total de 69 bilhões de amizades.

Segundo um dos pesquisadores envolvidos no estudo, o resultado mostra que a rede social tem um alcance global e ao mesmo tempo, local. “Levando em conta até o usuário de Facebook mais distante na tundra da Sibéria ou na Amazônia peruana, um amigo de seu amigo provavelmente conhece um amigo do amigo deles”, disse. “Serve para conectar pessoas que estão muito distantes, mas também funciona como uma estrutura em comunidades menores.”

O conceito de seis graus de separação surgiu nos anos 1960, quando o psicólogo social Stanley Milgram esteve entre os pioneiros no exame do chamado “capital social”, que ele levou para seu experimento “mundo pequeno”. Ele descobriu que o número médio de pessoas que existiam como ponto de contato entre uma pessoa e outra chegava a seis indivíduos – dando origem ao termo “seis graus de separação” (que ele nunca usou, veja bem).

A ideia voltou à tona em 1994, quando o filme “Seis Graus de Separação”, baseado em uma peça escrita por John Guare, foi para os cinemas. E foi nesse ano também que o termo “a seis graus de Kevin Bacon” foi cunhado, após o ator ter dito que em sua longa e diversificada carreira, ele já havia trabalhado praticamente com “todo mundo” em Hollywood. Estudantes universitários decidiram testar o conceito e criaram um game que se tornou uma febre no país.

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