O pronunciamento polêmico foi feito na semana passada, quando Jolie, embaixadora da boa-vontade da ONU (Organização das Nações Unidas), visitava um campo de refugiados perto da fronteira com Mianmar. Para o porta-voz do Ministério do Exterior tailandês, "não era o papel dela comentar sobre o assunto".
Jornais locais também alimentaram a discussão. Alguns, inclusive, se opuseram à posição do governo. Um editorial no jornal anglófono The Nation, por exemplo, foi fundo na questão: "Ao invés de culparmos Jolie, por que não começamos a falar sobre a raiz do problema?", questionou. O artigo pediu ainda que o governo reexaminasse suas políticas baseadas nos "princípios humanitários".
Na quarta, a chancelaria da Tailândia já havia criticado os comentários de Jolie em defesa dos rohingya. Segundo as autoridades tailandesas, a atriz não tinha permissão para visitar os campos de refugiados dessa etnia, mas sua presença no país coincidiu com denúncias dos rohingya de abusos cometidos por militares.
Na ocasião, a atriz pediu às autoridades tailandesas que fossem "generosas" com os muçulmanos birmaneses. A Tailândia, acusada de torturar e expulsar os refugiados rohingya, considerou que a Acnur (agência da ONU para refugiados) "não deve se pronunciar sobre o assunto, porque não tem autoridade sobre isso".
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